O Vigeland Park, cujos primeiros esquiços datam de 1907 e cuja contrução só terminaria em 1943, afirma-se como um parque oferecido à cidade e aos cidadãos, parque de esculturas, zona verde de lazer e recreio, ponto de referência na cidade. Este projecto de uma vida é da autoria na sua totalidade, desde o desenho urbano, à distribuição espacial e funcional até ao desenho de todas as 192 esculturas do escultor Gustav Vigeland (1869-1943).
Um dos aspects mais bem conseguidos deste parque é efectivamente a ideia de ser público. Um espaço que faz parte do quotidiano da cidade, nomeadamente através da introdução posterior de equipamentos fundamentais no funcionamento da cidade como piscinas ao ar livre, ringues de patinagem, creches e espaços infantis, pequenos cafés, mas também pela forma como se insere na cidade, de forma aberta e contínua.
Este espaço, na sua globalidade, é, por razões conceptuais, culturais e sociais, um espaço público, uma expressão artística que engloba diferentes formas que vão desde as esculturas ao desenho urbano e paisagístico e, sendo público, permite diferentes apropriações, desde as mais radicais às mais humorísticas por parte de quem usufrui a cidade. Arte pública é aquela que permite a intervenção do público.
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