Tuesday 31 January 2006

O Vermelho

Penso no vermelho que existe e na cor que originalmente teria. Penso no que existiria para além do que se vê. Uma fachada, uma rua, um simples beco. Não sei a história, não sei o que se passava. Sei aquilo que vejo e interrogo se é necessário saber o passado. Neste caso concreto, não me interessa.
Deixo-me seduzir pela intervenção, a cor, o contraste, o espaço público criado (pouco visto nestas cidades nórdicas). Mas talvez pelos habituais sintomas do sul, apaixono-me pelo beco, pela cor quente e pelo inusitado. Esta comunhão passado/ presente pouco visível no sul agrada-me.
Independentemente da qualidade do edifício recente, agrada-me a situação urbana e o desafio (?), a ideia de espaço urbano, a mescla de referências, gostaria de referenciar outras situações de beco em Oslo, mas sinceramente não me ocorre nada.

Deixo a sugestão: cortemos a Assembleia da República e formemos uma praça pública onde se tomem decisões, até pode ter um jardim. (foto:Oslo)

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