Sunday 6 April 2008

Nasjonalbibliotteket i Oslo


Inaugurado em 2005, mas só agora visitado (e mesmo assim apenas o exterior), foi com algum espanto que observei no centro da cidade de Oslo, um edifício contemporâneo de relativo interesse.

A nova ampliação feita na Bibioteca Nacional, da autoria do Atelier LONGVA, revela um cuidado com os pormenores, uma gramática formal fruto de um jogo de "quadradinhos"e um volume de grande simplicidade. Embora não sendo uma obra audaciosa, pelo menos no que diz respeito ao exterior, suscita algum interesse pelo jogo dinâmico da fachada.

O volume, um paralelipípedo torcido segundo um eixo bem definido, apresenta no entanto aquilo que parece ser a solução mais fácil na relação com o edifício existente. Nem está totalmente desligado nem está na sua continuidade. Fica-se por um meio termo difícil de entender. Relativamente à torção do volume, não é clara o razão para esta opção, ou deixa no ar se será apenas um gesto inconsequente com pretensões a algo mais do que aquilo que é.

As fachadas, dinâmicas pelos panos de sombreamento, gozam novamente de um jogo recorrente de "quadradinhos", introduzindo umas janelas de proporções rectangulares que de alguma forma criam os momentos mais apelativos do edifício.

No final, a nova adição à Biblioteca Nacional Norueguesa é um exemplo de uma atitude generalizada de jogar pelo seguro, apostando em fórmulas que já demonstraram funcionar. Espera-se que o interior apresente algumas surpresas.

No comments:

Locations of visitors to this page