Thursday 9 February 2006

Fábricas

Apenas um exemplo daquilo que me parece inteligente (e pelo qual já fui chamado de promíscuo ou melhor de “proporcionar uma situação de promiscuidade”).

Trata-se da reformulação de um quarteirão (anteriormente ocupado por unidades fabris) no centro da cidade de Oslo, no qual estão presentes vários componentes que permitem uma dinamização daquela parte da cidade (embora não muito patente na foto, mas devido à neve e frio). O recinto, um misto de memórias das antigas fábricas e de edifícios novos de tijolo, é ocupado actualmente por departamentos universitários, habitação, escritórios, comércio variado, etc. convivendo paredes meias e aparentemente sem grandes conflitos (talvez por uma questão cultural, talvez porque não se trata um problema real).

A reflexão recai uma vez mais sobre o facto de se saber os benefícios destas fusões funcionais (nomeadamente a dinamização da cidade) e continuar-se com o preconceito da “promiscuidade” urbana.

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